Afinal, agora é tudo EAD?

Recentemente, a Persone Educação realizou mais uma edição do ChitChat, com Helen Toyama, para falar sobre o crescimento do ensino EAD, tendo como convidado João Vianney, diretor do Curso ENEM Gratuito e sócio da Hoper Educação. Confira os destaques do evento!

O crescimento do EAD no Brasil

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a explosão do EAD no Brasil aconteceu ainda no período pré-pandemia, em 2019, quando atingiu 1,3 milhões de calouros matriculados no ensino superior.

Também é possível observar uma mudança no perfil do aluno EAD. A faixa etária de calouros de graduação a distância em 1995 era de 42 anos. Já em 2019, a faixa etária foi de 20 anos, muito próxima à média do ensino presencial.

Quando analisamos essa mudança, entendemos que, antes, havia um certo preconceito por parte do aluno, que acreditava que o EAD poderia ser um curso de menor qualidade. “A desconfiança era muito mais institucional do que realmente do mercado de trabalho. Algumas categorias profissionais enfrentaram restrições de conselhos, mas nós ganhamos na justiça” explica Vianney.

Afinal, agora é tudo EAD?

Não, nem tudo virou EAD, mas a EAD está em tudo porque a EAD é sinônimo de tecnologia aplicada à educação e mesmo presencial colocou a tecnologia para dentro e está virando híbrido. O presencial está contaminado pelo tecnologia, porque o aluno exige, a sociedade exige. Então, o mercado tem que olhar a sociedade que mudou completamente e os cases de sucesso” afirma Vianney.

Durante a live, Vianney também destacou a diferença entre as mensalidades do EAD e do presencial. “O ticket médio do presencial está hoje em R$ 750. O ticket médio da EAD está em R$ 248. Os dois estão caindo. Hoje, você tem instituições nacionais colocando de duas até quatro mensalidade gratuitas. Então, ainda que o ticket médio seja R$ 248, você descontando três ou quatro mensalidades e diluindo ao longo do ano, a mensalidade vai para 190. É muito barato! E aí tem um risco, que é a insustentabilidade. Você precisa trabalhar muito bem as contas da instituição, para não colocar a sustentabilidade em risco“, aconselha.

 

No fim do bate-papo, Vianney deu uma importante dica: “Você tem que encontrar o seu caminho. O que estou dizendo é: dá pra entrar depois? Dá! Com muito capital? Não, com muita inteligência, porque o capital está sobrando no mundo, o dinheiro está sobrando no mundo, o que está faltando é inteligência“.

Assista ao conteúdo completo e aproveite para se inscrever em nosso canal no Youtube.